sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Orgulho/Arrogância.

Persisto em viver, sou demasiado petulante,
Posso parecer cinico talvez até um pouco arrogante,
Mas deixo a criancice de lado, e dirijo-me á ousadia,
Pois eu não sou escritor, eu sou a poesia;

Nunca me dei, mas tu tinhas tudo de mim,
Permanecia ameno, enquanto ansiava pelo fim,
Querias-me na palma da mão, como uma espécie de embrulho,
Por ti tudo fiz, pôs de parte o meu orgulho;

Sabias dar-me a volta, o meu feitio estava desfeito,
Queria arrancar a dor que me percorria o peito,
Mas esta só aumentou, tornei-me cauteloso,
Voltei a ser eu, um perfeito orgulhoso;

Tenho um mau feitio, nunca o escondi de ninguém,
Pra mim não é 8 ou 80, é 0 ou cem,
Transporto arrogância e um pouco de cinismo,
Quando estás perto de mim, não disfarças ou eufurismo;

Não me volto a entregar, vou ser dono do meu nariz,
Vou fazer de tudo, para que um dia seja feliz,
Se hoje sou assim, foi porque a vida assim o quis,
Não me trates por menino, pra ti sou Sr. Luís.

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