sábado, 19 de fevereiro de 2011

Diário de bordo.

É o sétimo mês após o naufrágio, e eu ainda não encontrei nenhuma solução , a água e a comida estão a esgotar-se, deve durar para mais um mês ou dois.
No dia seguinte quando acordei vi uma mulher a nadar, ó meu deus que perfeição, nunca tinha presenciado tamanha beleza, cabelos castanhos que brilhavam com a luz do sol, olhos de felina selvagem, que eram uma sedução, corpo firme e sensual ( acreditam no amor à primeira vista? ) eu apaixonei-me.
A partir desse dia ela costumava ir lá todos os dias e estava sempre acordado à mesma hora para a admirar e ela gostava.
Passado 1 mês ganhei coragem e fui falar-lhe, ela apenas corava e lágrimas corriam-lhe pela cara.
Fazia o mesmo todos os dias e o mesmo se sucedia, fiquei cansado e esgotado de tantas tentativas falhadas, não resisti e chorei em frente dela, ela esboçou um sorriso e falou-me...
Disse-me que nunca tinha visto tanta sinceridade e serenidade juntas na mesma pessoa e derrepente... acordo ou será que adormeci e comecei a sonhar?
Já não sei distinguir a realidade da fantasia.
Quem me dera que a realidade fosse o sonho e o sonho fosse a realidade.

Olhares

Olhares trocados, sedução prematura,
Tenho uma doença, não encontro a cura,
Amor doloroso, nervos elevados,
É proibido, somos censurados,
Desejo-te, desde o dia em que te vi,
Quero-te sempre, quero-te aqui,
Sentimentos guardados, relevação não aparece,
O amor é grande, o desejo permanece,
Palavras trocadas, olhares cruzados,
Estamos frente a frente, ficamos calados,
Lírica sentida, do fundo do coração,
Encerro o sistema, morro de paixão.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Simbologia Paralela

Vivemos num mundo, cheio de hipocrisia,
Sobrevivemos por meios, muitos por simpatia,
Não gosto do que faço, mas tenho de combater,
Faço tudo, tudo para sobreviver.
Não gosto de lutar, mas tenho de continuar,
Só sei que para sempre, para sempre te vou Amar.
O reflexo da alma , reflecte o meu ser,
Sem ti não consigo, não consigo viver,
Não a culpes de nada, a culpa não é dela,
Encerro esta lírica, Simbologia Paralela.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Luís Pires, História de uma vida.

Chamo-me Luís, tenho 16 anos,
Sou feliz, não entupas os canos,
Sofri mais do que imaginam, mas nunca caí,
Sempre lutei, nunca desisti.
Nasci sem pai, esse aborto natural,
Amo os meus, de uma forma abismal,
A dor que nos causas-te, foi maior do que pensas,
És um cobarde, à frente nunca me apareças.
Só fazem falta, aqueles que aqui estão,
Aqueles que me amam, e sempre amarão.
Amo-vos, nunca duvidem disso,
Quero-vos a meu lado, é de voçes que preciso. <3