domingo, 16 de setembro de 2012

Será?

Quimica existe, isso nem se questiona,
A dúvida e a indecisão, é que o que me persiona,
Não sabes o que fazer, só pensas em desistir,
Pensas novamente, és capaz de voltar a sentir;
Cansado de esperar, farto de insistir,
Levo chapadas da vida, estou sempre a cair,
Ergo a cabeça, levanto-me novamente,
Insisto outra vez, sou persistente;
A troca de olhares, realça sentimentos,
Eufúria total, capaz de mover pavimentos,
Destruir muralhas, criar oportunidades,
Nunca desistas perante as dificuldades;
Não sejas um problema, sê antes uma solução,
Penetraste-me a alma, roubaste-me o coração,
Não sinto nada, sou indiferente a tudo,
Ás vezes preferia ser cego e mudo.

Sonho = Vida

Dou por mim a escrever, sem ter imaginação nenhuma,
Vaguei-o perdido, no meio de uma bruma,
Tenho oscilações tremendas, continuo petrficado,
Acordo derrepente, acordo suado,
Respiração acelerada, pulsação veloz,
Seria um sonho, ou um pesadelo atroz?
Não sei distinguir o verdadeiro, do simulado,
Preciso duma inserção, não posso ficar parado,
Preciso de descobrir a verdade, quero voltar a sonhar,
Pois eu vivo durante o sonho, logo não posso acordar!

Destino

Não acredito no destino, nem numa ordem colectiva,
Acredito em vários caminhos, independentemente da perspectiva,
Traço os meus caminhos, faço a minha história,
Posso afundar-me no fracasso ou posso chegar á glória,
A isso chama-se consequências, pois escolhemos uma determinada ação,
Arco com os meus erros mesmo que isso me mande ao chão,
Volto a erguer-me, e a reescrever o panorama,
Pois podemos

resolver isto aqui, ou resolvemos isto na cama.
Tudo resolvido, não quiseste a absolvição,
Preferiste o pecado, emergiste neste mundo cão,
Juntaste-te aos da tua laia, aos destruidores universo,
Escolheste o teu papel, eu escolhi um papel inverso,
Desde então, és um pessoa cheia de lata,
Passo-te a pistola para a mão, mas vê se o tiro não te sai pela culatra.

História inicial.

O problema disto tudo, é que eu contigo nunca quis falar,
Contigo queria algo diferente, contigo queria conversar,
Pois falar fala-se com a boca, e eu queria conversar pelo olhar,
Os teus olhos profundos, esbeltos, perfeitos que me faziam voar,
Agora estou em repouso, e tu estás na lua com outro,
Ele está acorrentado, e eu estou aqui solto,
Perdido, desorientado com a vida,
A chorar pelos cantos,

á procura de uma saída,
Mas isto passa, pois eu quero viver,
São estas pequenas coisas, que nos fazem crescer,
E eu agora sou maior que tudo o que me rodeia,
Pois só ligo ao que me faz bem, não ligo puto ao que me chateia,
Dou importância a quem devo dar, e a quem merece e luta para a ter,
Pois isto foi apenas um enxerto, de uma história que ainda falta muito para ler.